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quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Comentarista vê maior equilíbrio no vôlei internacional

Marcos Freitas - Comentarista da SPORTV
A surpreendente quinta colocação da seleção masculina do Irã no Campeonato Mundial de vôlei e a complicada vitória dos reservas do Brasil sobre a China são sintomas do crescimento de novas forças no esporte. Para o comentarista Marco Freitas, que participou do "Redação SporTV" desta sexta-feira, os países que dominam a modalidade terão dificuldade cada vez maior de derrotar times até então considerados fracos.
- Há um crescimento mesmo de outras escolas. Nada é por acaso. A seleção do Irã tem o Julio Velasco, treinador que levou a Itália ao primeiro título mundial, em 1990, e revolucionou o voleibol naquela época. Ele pegou um país que faz um trabalho muito bom na base. O Irã foi terceiro colocado no mundial juvenil em 2007. Então, estes jogadores estão começando a despontar. Só precisavam de uma grife, de um grande treinador que colocasse uma certa pressão no adversário. No masculino, onde a força é predominante, aquela história que não tem mais bobo, me parece que está prevalecendo. 
Já no cenário feminino, Marco Freitas enxerga um equilíbrio maior. Quanto à equipe brasileira, que não conseguiu a classificação na Copa do Mundo, faltou poder de superação após a derrota na estreia para os Estados Unidos.
- Mas acho que no final podem prevalecer três fatores: a organização e estrutura do vôlei brasileiro; o talento da nossa seleção que foi campeã em Pequim muito jovem; e o comando. O José Roberto Guimarães é um mestre e mais do que ninguém vai saber adminstrar este momento delicado da seleção feminina do Brasil.

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